Ai de mim!

2006

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Duas esculturas formadas por placas de aço ou vidro com canos em que se alojam alto-falantes. Da extremidade do cano de aço sai a voz masculina e da extremidade do cano de vidro, a voz feminina. As vozes interpretam o texto, de Nuno Ramos.

O texto utiliza fragmentos de peças diversas, cujos autores aparecem assinalados através das seguintes iniciais:

As suplicantes, de Ésquilo (E.), A greve do sexo, de Aristófanes (A.), Quando nós despertarmos de entre os mortos, de Henrik Ibsen (H.I.), Senhorita Julia, de August Strindberg (A.S.), A gaivota e As três irmãs, de Anton Tchékov (A.T.), o capítulo “Circe”, do Ulysses, de James Joyce (J.J.), Bodas de sangue, de Garcia Lorca (G.L.), Longa jornada noite adentro, de Eugene O’Neil (O’N.), Estado de sítio, de Albert Camus (A.C.), Um bonde chamado desejo e Gata em teto de zinco quente, de Tennessee Williams (T.W.), Quem tem medo de Virginia Woolf?, de Edward Albee (E.A.), O declínio do egoísta Johann Fatzer, de Bertolt Brecht (B.B.), Esperando Godot e Dias felizes, de Samuel Beckett (S.B.), A falecida e Vestido de noiva, de Nelson Rodrigues (N.R.).

Utiliza, também, versos de canções de Lupicínio Rodrigues (L.R.).

Intérpretes: Helena Ignez e Luis Melo